segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Áreas de lazer da região precisam de reformas



Uma das principais reclamações dos moradores é a falta de áreas de lazer no bairro, que praticamente não existem, e, as poucas que existem estão abandonadas e sem cuidados. Uma dessas áreas é o bosque São Nicolau, que, por estar localizado entre o jardim Eldorado e Diadema é passagem obrigatória de dezenas de pais e alunos do CAIC Cândido Portinari que moram na região do Sabará.

Porém, ao passarem pelo bosque correm riscos, pois ali existem dois lagos que não oferecem segurança aos freqüentadores do local. O caminho que as pessoas utilizam passa ao lado dos lagos e não há nenhum tipo de proteção, uma criança desavisada pode, sem perceber, cair dentro de um deles. A única sinalização são as duas placas de proibido nadar. Mas como a região é muito freqüentada por crianças, que costumam brincar no bosque, isto acaba preocupando os pais. No verão o problema se agrava, como não há fiscalização, mesmo com as placas indicando a proibição de banho, é fácil encontrar uma criança brincando naquelas águas, correndo risco de contrair alguma doença ou até mesmo se afogar.

Além do bosque, outra reclamação são as praças, ou seja, a falta delas. A única existente é uma área localizada na rua Setembrino Portella Neto, entre a trincheira do contorno sul e a Estrada Velha do Barigui. No local há uma cancha e dois playground’s, porém, estão abandonados. O problema é tão sério que, um dos parquinhos está literalmente no meio do lixo. Moradores jogam entulhos ao lado dos brinquedos. As crianças que vão brincar ali têm que dividir o espaço entre os entulhos e os ratos que se acumulam devido ao lixo. Além de ter que suportar o mau cheiro que esse lixo e entulho geram.

O local que poderia se transformar em uma praça arborizada e bem organizada, um ponto de encontro para os moradores, se tornou um incomodo para os pais que tem um motivo a mais para se preocuparam quanto a seus filhos brincarem na região. Pois, além do lixo, ao lado do terreno passa um dos afluentes do rio Barigui e, sem sinalização ou calçamento adequado ao redor do rio, as crianças podem, sem perceber, cair dentro do rio ou serem picadas por algum animal peçonhento, que se esconde sob os entulhos espalhados ao longo de todo o terreno.

Sobre o bosque São Nicolau, a prefeitura de Curitiba informou que está previsto, até o final deste ano, uma reforma e revitalização. Sobre o terreno da rua Setembrino Portella, a prefeitura diz que será implantado mais um playground no local e será feito uma manutenção e limpeza do terreno. Ainda, de acordo com o órgão, para ano que vem está previsto uma revitalização da região.

E a praça não é mais praça

Um terreno localizado na Estrada Velha do Barigui esquina com rua Herecê Fernandes, conhecido pelos moradores como uma praça abandonada no bairro. Na verdade é apenas um terreno baldio, pertencente a Companhia de Habitação de Curitiba (Cohab_CT).

Até bem pouco tempo, a única polêmica que rondava o terreno era que, seria uma praça que necessitava de manutenção e cuidados, pois estava abandonada. Há muito tempo moradores reivindicam uma infra-estrutura para a “praça”. Porém, recentemente houve rumores de que o terreno havia sido vendido a um empresário local, para a construção de sua nova loja, no bairro.

A Associação Comunitária dos Moradores das Vilas Esperança e Nova Conquista, ao saber da denúncia entraram com um procedimento no Ministério Público, para verificar a legitimidade do negócio. No MP, o processo está aguardando dados da Cohab, para verificarem a legalidade ou não da compra. De acordo com a própria Companhia de Habitação, há dois anos que a empresa não faz licitações para compra e venda de imóveis e não vendeu nenhum terreno no bairro. A diretoria da empresa denunciada em ser a compradora, diz, também, que não comprou nenhum terreno na região.

A Cohab ainda completou que se compromete a dar uma limpada no terreno, para ficar com melhor aparência e que, o terreno está destinado a empreendimentos futuros da companhia e não está a venda.

A associação de moradores das vilas Esperança e Nova Conquista diz que vai verificar a possibilidade do terreno, que até então se achava que era uma praça pública, se transforme realmente em um local público de lazer, pois o bairro possui poucas áreas de recreação

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